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Treinador critica o árbitro, observador, FERJ, comissão e põe em xeque o futuro
Após empatar no sábado por 1 a 1 com o Barra da Tijuca no Estádio João Francisco, o técnico Floraci Pereira não poupou criticas ao árbitro da partida. Estevão Cunha da Trindade. O treinador do Ceres reclamou muito do pênalti marcado contra sua equipe e de outras situações da partida.
- O cara me garfou dentro de casa. Ele inventou um pênalti. Ele não marcou várias faltas a nosso favor, não deixou nossa equipe jogar e distribuiu cartões amarelos. Estávamos ganhando por 1 a 0 e ele inventou um pênalti para o Dodô bater e aparecer na TV e fazer uma graça – reclamou.
Sem querer comentar sobre o jogo e falando apenas sobre a arbitragem, sobrou até para o observador Sérgio Soares. De acordo com Floraci Pereira, o quarteto foi para prejudicar o Ceres.
– Quando viu que não iria dar para o Dodô fazer gol, ele inventou o pênalti. E o observador é sempre o mesmo, um tal de Sérgio Soares. Ano passado o Marcelo Pacheco foi dentro da nossa casa e nos roubou. Deu dois pênaltis contra o Ceres para favorecer o Quissamã e ainda anulou um gol legal nosso e o observador era o mesmo. Quando vem esse cidadão sabemos que a arbitragem vem para nos prejudicar – disse.
Floraci negou que existiria um complô contra o Ceres, mas acredita que há árbitros que são, ou desonestos, ou incompetentes, e a arbitragem não deixa os times menores subirem.
– O estranho é que os erros sempre beneficiam os clubes maiores que caíram para a segunda e estão tentando subir. Há equipes que estão vários anos buscando o acesso e não conseguem, porque a arbitragem não deixa. Quando reclamamos, o presidente da comissão de arbitragem fala que os árbitros são sérios, mas eles colocam uns juízes que não sabem apitar. Ou eles são desonestos ou são incompetentes – esbravejou.
Por fim, o treinador elogiou a postura de seus atletas e disse que sempre quando o Ceres está brigando pelo acesso, é prejudicado pela arbitragem.
– Os meus jogadores foram até tranquilos demais no jogo e fizeram tudo o que deveriam fazer. Somos um clube pequeno e pensamos sempre que a Série B é uma competição séria, mas após jogos como foi o do Barra, pensamos se vale a pena o esforço que estamos fazendo. Quando estamos brigando por algo grande acontecem coisas estranhas que tiram a gente. Passamos a desacreditar na seriedade. Mas um dia isso vai acabar. Ninguém engana todo mundo o tempo todo. Quando a verdade aparecer saberemos quem são os desonestos e honestos – finalizou.
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